segunda-feira, 7 de novembro de 2011

YAMADORI DE PITANGA

ESTA MUDA DE PITANGA FOI COLETADA DIA 25/09/11,





                                                                    APÓS UM MÊS:
















sábado, 17 de setembro de 2011

ESTUFA PARA ESTACA (ECONOMIA E RECICLAGEM)

Essa é um idéia que tive a pouco tempo, o objetivo é facilitar em relação a grandes guantidades e no quesito economia de dinheiro, faz só dois meses que comecei ussar, e estou tendo um bom resultado, espero que gostem... o projeto é uma estufa economica, feita de caixas descartaveis de frutas e plástico transparente, no geral encontrato em gualquer lugar...













           PARA A TAMPA, PRENDER SÓ UM LADO, PARA FACILITAR AO MOLHAR...










sexta-feira, 12 de agosto de 2011

ALPORQUIA

O que é:
A alporquia é uma técnica de multiplicação vegetativa de plantas, utilizada principalmente em algumas plantas com as quais a estaquia não funciona facilmente. Consiste em enraizarmos um ramo quando ele ainda está preso na planta, retirando a muda em seguida. Na realidade, é uma variação da mergulhia, uma outra técnica de propagação vegetativa de plantas. Recomenda-se o uso de Vitamina B1 ou fertilizante líquido (enraizador).
Vantagens:
O método funciona em algumas plantas nas quais a estaquia não é eficiente. A “alporquia” continua recebendo água e nutrientes da planta, não utilizando somente as suas reservas, motivo pelo qual é um método mais eficiente.
Primeiramente vamos fazer um “Anel de Malpighi”, que se trata de uma raspagem no comprimento de duas a três vezes o diâmetro do galho que iremos cortar. Utilize um material cortante para retirar a casca.

Em seguida, iremos envolver o anel de Malpigui com esfagno (um tipo de musgo em forma de estoupa, utilizado como alimento para plantas carnívoras, geralmente encontrado em Floras), pó de xaxim, terra ou areia, bem umedo. Depois fechamos com um saco plástico, amarrando as pontas com barbante. Para agilizar o processo, você pode usar hormônios que aceleram o processo de enraizamento, como o Ácido Indol-butírico ou com Cloridrato de Tiamina (ambos podem ser encontrados em Flora), neste caso, deixe o hormônio de molho no esfano por 2 horas.

O Alporque necessita de umidade constante, por isso e  necessário constante aplicação de água ou o próprio hormônio utilizado na primeira aplicação. Conforme a região ou pleno verão se aplica varias vezes por semana, o segredo e não deixar secar...
Quando você observar que há bastante raízes aparecendo entre o esfagno, é hora de separar o galho da planta. Corte uns 2 a 3 centímetros abaixo do amarrio, retire o plástico, mantenha o esfagno no local, enterre o galho em um saco plástico com terra adubada e jogue água em seguida. Neste período o galho estará muito frágil, por isso, deve-se protegê-lo do sol intenso, aguar periodicamente e acompanhar até que se fortaleça novamente, momento em que devemos transportá-lo para o local definitivo.
Algumas plantas têm uma dificuldade maior de reprodução, por isso, o método mais indicado é a Alporquia, que embora seja mais caro e possui um menor rendimento, é mais delicado com a planta do que a Estaquia, por exemplo, Segue algumas espécies recomendadas para a reprodução por Alporquia:
  • Azaléia
  • Azevinho
  • Bordos
  • Camélia
  • Cerejeira
  • Cipreste
  • Comigo-ninguém-pode
  • Cróton
  • Dracenas
  • Falsa-arália
  • Ficus
  • Filodendro
  • Gardênia
  • Jabuticabeira
  • Laranjeira
  • Macieira
  • Magnólia
  • Monstera
  • Nogueira-pecan
  • Pereira
  • Pinheiros
  • Pitangueira
  • Romã
  • Roseira
  • Tuias

A época mais indicada para alporquia, é o início da primavera, quando as plantas estão em pleno crescimento e o tempo de permanência do “curativo” pode variar dependendo de cada espécie, alguns exemplos:
  • Espiradeira (Nerium oleander) – 8 semanas
  • Azaléias (Rhododendron sp) – 14 semanas
  • Figueira (Ficus sp) – 7 semanas
  • Ginko (Ginko biloba) – 4 meses
  • Jabuticaba (Myrciaria cauliflora) – 1 à 2 anos, a jabuticabeira tende a crescer a casca em volta do anel, por isso a cada guatro meses e recomendado desfazer o processo e retirar a a casca novamente....
  • Pitangueira (Eugenia uniflora) – 14 meses à 2 anos

Fonte: http://gilson.blog.br/?p=343




HISTÓRIA DO BONSAI

Apesar de ser conhecido como uma arte japonesa, sabe-se que o costume de miniaturizar árvores surgiu na China, de onde foi levado provávelmente junto com o budismo para o Japão. A palavra Bonsai deriva da palavra chinesa pun sai. Ainda hoje existe a linha chinesa de bonsai chamada penjing, que segue padrões e estéticas diferentes dos modelos japoneses.
Esta arte de cultivar minúsculas plantas nasceu na China, há cerca de três mil anos. A data e o local correctos em que o primeiro bonsai foi cultivado são imprecisos, mas a história conta que as famílias, durante o Inverno, perdiam algumas das suas plantas favoritas. Infelizes com esse tipo de incidente, elas aos poucos desenvolveram técnicas que permitiam conservar as árvores livres dos estragos provocados pelo frio. Foram muitos anos de tentativas frustradas até os chineses conseguirem cultivar as árvores em bandejas.
A introdução dos bonsai no Japão é um ponto de muita discussão, mas a mais forte corrente acredita que a chegada ocorreu durante a dinastia Yuan, na China, entre os anos 1280 e 1368, quando os dois países fizeram grande intercâmbio. É dessa época, 1309, o "Kasuga-gongen-genki", uma pintura em pergaminho do artista Takashina Takakane que mostra uma celebração em frente a um templo budista com um bonsai ao fundo. Esse mesmo quadro é o alvo das controvérsias, já que retrata uma paisagem do período Heian, de 794 a 1192, ou seja, os bonsai podem ser mais antigos no Japão do que se presume actualmente.
A primeira menção registada de bonsai data da Era Kamakura no Japão, período da história que vai de 1192 a 1333. Nos pergaminhos do sacerdote Honen, que viveu na época, constam ilustrações de árvores em miniatura, plantadas em bacias e expostas em prateleiras. Vários outros textos escritos durante esse período mencionam plântulas de árvores e outras plantas colhidas nos campos e montanhas e transformadas em bonsai. A famosa peça teatral Hachi-no-ki, que trata de temas da Era Kamakura, faz referência específica a ameixeiras, cerejeiras e pinheiros plantados em vasos. Por todos esses factos, acredita-se que a arte do bonsai já era apreciada pela nobreza japonesa há pelo menos 800 anos.
Durante a Era Edo, que vai de 1615 a 1867, a jardinagem e os vasos de plantas, em especial as floríferas e as espécies com folhas coloridas, eram de extrema popularidade no Japão. No entanto, evidências indicam que o interesse maior pelo bonsai aumentou só no final dos anos Edo, quando as árvores estranhamente deformadas eram, por puro equívoco, consideradas bons exemplares de bonsai. Essa tendência à deformidade logo foi corrigida e o bonsai ressurgiu como expressão de saúde e beleza natural.

Em 1914, para dar cobertura ao crescente interesse do público por esta arte, aconteceu no Japão a primeira Exposição Nacional de Bonsai. Vinte anos depois, o Museu Metropolitano de Arte de Tóquio instituiu uma exposição anual, que é realizada até ao presente. Tempos mais tarde, numa iniciativa da Fundação Takagi, destinada a promover, entre outras coisas, exposições permanentes de bonsai, foi inaugurado nos arredores da capital japonesa o Museu Takagi da Arte do Bonsai.
Em tempos passados, o cultivo do bonsai era considerado coisa de pessoas ricas. Hoje no entanto é visto como hobby e arte pelo público em geral. O gosto pela arte vem crescendo ano após ano na Europa, Estados Unidos e também no Brasil
Fonte; http://ameliapalmela.webnode.com/a01-bonsais-ap/a-historia-do-bonsai/

domingo, 1 de maio de 2011

MÉTODO DE MERGULHIA

                                                  

MERGULHIA é um processo de propagação vegetativa pelo qual um ramo da planta é posto a enraizar quando ainda faz parte dela, não sendo separado antes de se completar o seu enraizamento. Esse método é um dos mais simples, apresentando a mais alta percentagem de enraizamento. Seu uso restringe-se a amadores ou aos casos em que a estaquia de algumas espécies falha. É um processo geralmente usado na obtenção de plantas que dificilmente se enraízam por meio de ramos destacados (estaquia).
A mergulhia pode ser efetuada directamente no solo ou fora dele, isto é, no alto.




-No solo
A mergulhia é feita no solo, em plena terra ou em vaso, quando os ramos das espécies são flexíveis e de fácil manejo. A esses ramos dá-se o nome de mergulho e ao processo, o nome de mergulhia.
O ramo, em qualquer um dos processos de mergulhia, deve ser anelado, com um anel de mais ou menos 2 cm, e pode ser tratado com auxina.



- Mergulhia simples normal
O ramo a enraizar é dirigido no sentido do terreno, deste ramo a ser propagado, devem-se retirar as brotações laterais e as folhas que se encontram entre 10 e 60 cm da extremidade, depois o ramo é encurvado para o solo e aí enterrado a uma profundidade de 10 a 15 cm, deixando-se, em média, os últimos 25 cm do ramo emergentes. Para manter o ramo nessa posição, fixa-se um tutor na sua proximidade.
A época ideal para se utilizar este processo é, normalmente, no princípio da primavera, usando-se gemas dormentes, de um ano de idade, de ramos baixos e flexíveis, que podem-se dobrar facilmente até o solo. Como regra geral, os ramos de mais de um ano não são indicados para se fazer a mergulhia.
A parte que permanece sob o solo emite raízes e forma uma planta.

- Mergulhia simples invertida
Na modalidade simples invertida, o ramo tem sua extremidade superior enterrada no solo, para que enraíze. Neste caso, em virtude de as gemas estarem em posição invertida, o desenvolvimento da planta é menor, com curvaturas nas folhas e menor porte.
Nesse processo, o ramo é puxado para baixo e sua extremidade é enterrada no solo a cerca de 10 cm de profundidade, o mais próximo possível da planta-mãe, para que cresça na vertical. Para facilitar a permanência do ramo nesta posição, sugere-se um tutor.



- Mergulhia contínua chinesa
Na modalidade contínua chinesa, o ramo é enterrado ao longo do seu comprimento, ficando à mostra apenas a extremidade apical. O sucesso deste método depende do fato de as gemas voltadas para cima crescerem e do enraizamento correspondente na face voltada para baixo.
É semelhante à mergulhia simples normal, com a diferença de se poder obter várias novas plantas de uma única, dependendo do interesse e do tamanho do ramo-mergulho.
Para que o ramo fique em contato com o solo, faz-se um sulco com profundidade aproximada de 30 cm.


- Mergulhia contínua serpenteada
Na modalidade contínua serpenteada, a colocação do ramo compreende uma alternância de entradas e saídas do solo, permitindo a formação de mudas normais e invertidas, além de dar ao conjunto um aspecto de serpentina.
Este processo possibilita a obtenção de plantas normais e invertidas simultaneamente.




* Preparação dos ramos

- Antes da mergulhia
Os ramos devem ser preparados antes de entrar em contacto com o solo. As operações consistem na desfolha e em anelamentos, incisões ou torções na parte que ficará enterrada.
Após ser enterrado, o ramo é mantido preso ao solo por um tutor ou forquilha.

- Depois da mergulhia
Os ramos-mergulhos, após determinado tempo, enraízam e devem ser separados da planta mãe. A separação pode ser feita de uma só vez ou gradualmente. A essa operação dá-se o nome de desmame. O desmame gradual tem por finalidade a redução lenta da alimentação da nova planta, de modo a forçá-la a nutrir-se de sua próprias raízes.
Uma separação brusca pode secar a planta, principalmente quando ela não se encontra ainda suficientemente enraizada.


FONTE: http://espacobonsai.blogspot.com/2011/01/mergulhia.html

MÉTODO DE ESTACAS

ESTACAS


A estaquia é um método de plantio para produzir novas plantas a partir das já existentes no jardim. À primeira vista pode parecer complicado, mas a estaquia é um processo simples para obter mudas de novas plantas. Veja aqui como e quando usar essa técnica especial de plantio
A técnica de estaquia é utilizada somente em espécies que não se reproduzem por sementes. Essas espécies mutiplicam-se com a retirada de um pedaço do caule que deve ser fincado na terra. A estaca é um segmento da planta, geralmente um ramo, mas dependendo da espécie, também pode ser feita com pedaço das raízes e (mais raramente) das folhas.
Tipos de estacas

Estacas herbáceas
São compostas por dois tipos: foliáceas e estacas-ponteiro. A primeira é obtida de plantas cujas folhas enraizam e dão origem às mudas. As foliáceas são feitas com folhas íntegras acompanhadas do pecíolo. As estacas-ponteiro são obtidas da porção de um ramo. O corte de cada segmento deve ter de 12 a 15 cm de comprimento.
As estacas herbáceas podem ser feitas em qualquer época do ano, exceto no inverno.
Estacas lenhosas
Esse tipo de estaquia é para espécies que entram em repouso durante o inverno. As estacas são obtidas de ramos sadios, geralmente após o florescimento. Os segmentos devem ser feitos em ramos com 1 cm a 1,5 cm de diâmetro, evitando as porções muito grossas ou finas da planta. O comprimento da estaca é um pouco maior do que as herbáceas: de 15 cm a 20 cm.
Os telados devem ser usados para proteger os canteiros. A cobertura de tela deve proporcionar entre 50% a 80% de sombra.
As estufas oferecem condições ideais para plantas sensíveis. Como são estruturas mais complexas (fechadas nas laterais, com armação metálica ou de madeira, cobertas por vidros ou plástico branco-fosco ou telhas de fibra de vidro), possibilitam o controle da temperatura. Algumas são dotadas de exaustores, ventiladores, sistema automático de irrigação ou nebulização para manter as espécies dentro de determinados limites de temperatura, geralmente 24ºC.
Cuidados especiais nas estacas de ponteiro
Retire as estacas de ponteiro na primavera, quando as partes novas da planta devem enraizar rapidamente. Escolha os ponteiros laterais mais fortes, saudáveis e sem flores.
Faça opção por um ramo que tenha entre três e cinco pares de folhas. Com uma faca afiada retire uma estaca de 12 cm a 15 cm, fazendo um corte reto logo abaixo do nó de uma folha. Depois disso, retire o par de folhas inferior.
 
Na coleta de estacas, fique atento para proteger brotos novos, pois esses perdem rapidamente a umidade. Mantenha as estacas em saco plástico até que possa prepará-las no solo ou caixas em estufas.
Para reter a umidade e o calor nos brotos use um saco de plástico transparente no local de plantio. Antes de retirar totalmente o saco, acostume aos poucos a estaca às condições ambientais, cortando as pontas do saco.
No solo utilize um composto fino peneirado, pois é o mais adequado para o enraizamento de muitas mudas. O hormônio em pó para enraizamento ajuda a estimular a formação de raízes. Escolha um tipo que contenha fungicida para impedir o ataque de fungos.
FONTE:http://www.soldeamor.com/faca_facil/jardim_estacas.htm
Como fazer
As estacas podem ser enraizadas em canteiros ou caixas para posterior plantio. As mudas devem estar protegidas sob um telado ou em uma estufa, a fim de proporcionar ambiente adequado de umidade.

Figo

Este Figo foi feito pelo método de mergulhia, tendo inicio em outubro de 2010, pasado para o vaso em janeiro 2011, pasando por uma pequena poda e primeira amaração em março de 2011, agora e só aguardar.
Lateral
De cima

Lateral

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